quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O celular (?) dos sonhos

Um aparelho elegante, fácil de carregar, que tenha as funcionalidades que conhecemos hoje e mais um montão de coisas que nem os iphones mais malucos da atualidade conseguiram nos dar.

Esse é um resumo do que imagino ser um aparelho pessoal de comunicação dos sonhos de qualquer viciado digital.

Não sei se ele ainda seria chamado de celular. Provavelmente não, já que o próprio, na sua evolução, deixou de ser chamado de telefone também.
O resultado disso estará na última página do especial sobre NOVAS TECNOLOGIAS que a revista Super Interessante está tirando do forno em mais alguns dias.

Nas páginas, vcs encontrarão aquelas dicas sobre equipamentos – de TV a iPhone – e também um guia de compras. Coisas que são essenciais para uma revista que tem 2 milhões de leitores (incluindo aqueles que ficam por cima do seu ombro :)) e quase 440 mil exemplares. Ou seja, uma campeã de bancas. Eu ajudei na edição, junto com o jornalista Pedro Burgos e os editores da publicação Sergio Gwercman e Bruno Garattoni.

A parte que mais gostei desse especial é a sobre TENDÊNCIAS, na qual colocamos (naquela linguagem típica da Super) conceitos como cloud computing, o futuro dos notebooks e o fim do mouse. Ah! E, claro, esse penduricalho digital, móvel e fabuloso.

O gadget dos sonhos foi idealizado em algumas conversas e troca de emails que mantive com Burgos. O briefing que passamos para o designer transformar nossas idéias em uma belíssima ilustração é mais ou menos isso aqui:

O aparelho precisa ser elegante, fácil de carregar (q ocupe pouco lugar no bolso) e tenha as funcionalidades que conhecemos hoje de um celular ultramoderno e mais algumas. O aparelho em si não é muito grande (algo menor que o iPhone).

Ele pode parecer algo como uma caneta (ou como um isqueiro). Quando na horizontal, apoiado em uma mesa, dele saem duas telas como o nintendo DS. Uma delas, touchscreen, resolverá o problema do tamanho do teclado.

As telas são flexíveis e escamoteáveis, como uma folha de papel
além de serem touchscreen e com virtualizações e feedbacks como as soluções de háptica da empresa Immersion.

Uma referência do q existe hoje sobre essas telas. Mas, considere isso como algo muito primitivo.

A de cima seria a tela com imagens e os programas. A de baixo seria o teclado touchscreen, mas sem o layout que conhecemos. Algo inovador e intuitivo como o Swype.

Precisa haver um fone de ouvido. Algo que seja muito discreto e possa ser um brinco para mulheres, ou outra coisa discreta para homens. Algo como o Nokia Morph.

Bateria com muita duração e material amigável à natureza. "Reciclável" e feito com materiais não-tóxicos.Multitarefa. A pessoa pode ver a foto em primeiro plano e atrás dela pode estar rolando outro aplicativo, uma chamada de videoconferência, por exemplo. GPS. Localizador. Memória potente e conexão com internet de banda larga.
Precisa mostrar que ele tem soluções de reconhecimento de voz e gestos. Ele não pode parecer um telefone, embora seja, também um. Precisa ser mais uma jóia como o Nokia Morph.

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