sexta-feira, 30 de maio de 2008

Trabalhadores hiperconectados

Existe um tipo de trabalhador que está deixando as empresas de cabelos em pé.

smartphone, notebook, iPod, plugado em redes sociais, compartilhador de documentos e outros arquivos...

desenvolto na intranet da empresa...
acha tudo o que quer...

que quando não acha, vai pra Internet...


Sabe pq as empresas estão preocupadas? Porque, mesmo com duas décadas de esforços e montanhas de dinheiro gastas esse cara se tornou mais moderno do que a empresa que ele trabalha. E agora? O que fazer com ele? Vale a pena mantê-lo? Ele não gasta tempo demais na Internet?

Um estudo "Hyperconnected: Here they come", feito pela fabricante de equipamentos para redes Nortel e o instituto de pesquisa IDC, tenta jogar uma luz na relação das empresas com esse compulsivo trabalhador hiperconectado. O documento aconselha a tratá-lo bem. Ele representa o futuro das empresas.

O estudo foi realizado com 2.400 trabalhadores adultos em 17 países. Há um hot-site na home da Nortel que dá o link para o documento, mediante cadastro.

A principal conclusão é que a cultura de conectividade está explodindo nas empresas. Não que elas tenham se dedicado a isso especificamente. Foi o trabalhador que se aventurou e descobriu isso sozinho. Esse aprimoramento voluntário põe as corporações frente a novos desafios.

Por anos elas se dedicaram a fechar suas infra-estruturas de tecnologia em nome da segurança máxima. Esse controle nunca foi conseguido, e agora elas precisam conviver com gente querendo pegar documentos no iPhone, precisando trocar idéias com colegas do Facebook e querendo confirmar um pedido do cliente por meio de rede Wi-Fi pública.

Para piorar, a fronteira entre o lado pessoal e profissional está sumindo. Dois terços dos pesquisados usam instant messengers para falar com familiares e clientes ao mesmo tempo. Mais de um terço não fazem distinção desse tipo também em suas redes sociais.

Se as empresas quiserem segurar esse tipo de profissional em suas fileiras, é bom começarem a se mexer. É preciso assegurar uma infra-estrutura de TI e uma governança, uma política de segurança que assegure esse uso múltiplo. O documento traz umas dicas sobre isso.

Agora... se as empresas não quiserem... Bom, é só demitir e contratar quem não sabe mexer nisso. Não aconselho. Eles são os novos trabalhadores que vão apoiar o futuro das empresas no mundo on-line... Ou vc acha que alguém que diz que Internet é perda de tempo vai apoiar um plano simples de e-commerce? Imagina o que ele não faria para evitar projetos de conteúdo gerado por usuários, blog corporativo, marketing viral... ????

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