segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Robô é coisa de velho. Adeus Geração Y

A tão falada Geração Y pode não surfar na próxima onda da tecnologia. Essa é minha impressão... por enquanto. Os jovens de hoje (muitos nem tanto, já com seus 30 aninhos) são tidos como os mais envolvidos com as novas formas de se conectar e usar a Internet (blá-blá-blá-redes-sociais, blá-blá-blá-celular, blá-blá-blá, blá-blá-blá). Eles estão tão envolvidos na 'morte da Internet', em suas redes baseadas em aplicativos, que nem estão ligando para o que está indicando o futuro. Robôs.

Não é culpa deles. Há três grandes campos nos quais os robôs estão avançando. E nenhum deles tem a ver com jovens. Há robôs domésticos, para ajudar na limpeza e organização da casa. Há os robôs-armas-de-guerra, que servem exatamente para isso que se supõe. E há os robôs-enfermeiras. Esses últimos estão sendo criados para cuidar de velhinhos, seus pais ou avós.

Donas-de-casa, generais e idosos. Serão os baby boomers a geração mais conectada do futuro próximo? Já pensou nisso?

Há outros aspectos paralelos e complementares que me levam a crer que a resposta para isso seja sim. O emprego para jovens tem ficado mais complicado. -- isso em termos mundiais, ok? No Brasil há diferenças -- As vagas estão diminuindo, os salários ficando achatados, etc. Isso tem feito muitos jovens terem medo de morar sozinhos. Muitos jovens ainda continuam morando com os pais ou muito... muito próximo deles...

...usando a casa dos velhos como porto-seguro, eventual dormitório, restaurante, home office e... motel. (Oq?!?! Motel não!!! Pô, vai te catar marmanjo).

Desencana.

Com isso, a demanda para robôs poderá vir mais da casa dos pais ou dos avós do que do apê minúsculo que os jovens (alguns) têm condições de bancar.

Outra coisa.

Os velhos estão mais próximos de terem condições de pagar um robô. A aposentadoria garante uma renda interessante e a essas alturas da vida a grana pra carro já foi empenhada. Com isso, o robô se tornaria o próximo bem a estar na mira, ou o próximo eletrodoméstico, ou cibereletrodoméstico (palavrinha ótima pra jogar forca, hein?!?!).

Outra coisa ainda.

A revolução das redes sociais pode estar madura, mas não significa que está no fim. Há muito o que avançar nisso. Eu costumo dizer que isso vai ser paralelamente e não como tem sido até agora. Mas, que há muito o que ser inventado, isso há.

No turbilhão de novidades que devem surgir nesse ramo da tecnologia, os jovens de hoje, a Geração Y, estará muito ocupada para ver os robôs dominarem a casa dos pais, as escolas, os hospitais, etc.

Para mim, eles vão perder essa revolução.

Nem a Geração Y nem a Z. Peça pro seu filho desenhar um robô. Será um típico humanóide da década de 50.

Robôs. Isso será a revolução dos velhos. Robô é coisa de velho.

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