quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O hype do momento

O novo Hype Cyle (ciclo do deslumbramento, numa tradução muito livre e descompromissada) da consultoria Gartner traz uma visão de como estão as principais tecnologias de hoje. Pela figura, podemos ver muitas coisas bem interessantes. Algumas eu costumo defeder em conversas há algum tempo e, agora, com essa outra opinião de um instituto categorizado internacionalmente, "fica mais fácil entender".

Basicamente, o gráfico funciona assim: a tecnologia surge, ganha uma rápida adoção de uso, chega ao máximo da farra em cima dela, vem uma certa desilusão, vai caindo em desuso, fica quase esquecida, mas aí a galera que insistiu nela consegue deixa-la no ponto certo para um monte de uso. Só que aí, ela não é mais tão badalada e não aparece tanto. Contudo, mesmo com menos vitrine em cima, a tecnologia está estável e consolidada, pronta para ser amplamente usada e dar lucro pra muita gente.

Isso tudo que coloquei é exatamente a forma da onda que é mostrada no gráfico (clique aqui para ver o hype cycle mais detalhadamente e com um texto explicativo). Ela nasce, cresce rapidamente, chega ao auge, cai mais rapidamente ainda, cai muito, se recupera e chega num patamar estável. Mais baixo, é verdade, porém estável.

Vou apontar 3 movimentos q tenho alertado ultimamente e que são confirmados pelo estudo.


1) Os mundos virtuais públicos, como o Second Life (não ele exatamente, mas o q ele representa, como tenho dito) está em franca recuperação. É um dos pontos de entrada no cybermundo pelas gerações mais novas -- o q seria a Geração Z. Sem viagem, sem procurar ser parte da intelligentzia nem nada ... só diversão.

2)Twitter e esse lance de microblog tá na fase do "pra q é q cetrendozinferno serve mesmo?". No ponto que encaixa um declínio do uso. Não q isso seja ruim. É só uma pausa para reflexão sobre as possibilidades disso. Às vezes surge algo novo aí que abocanha os usuários para outra tecnologia. Não acho q é o caso. Pq Twitter e tais é uma evolução q não tem mais pra onde evoluir muito, só lateralmente.

3) Banda larga pela rede elétrica se junta ao balaio de tecnologias interessantes que não decolaram. O serviço não provou seu diferencial, nem no preço nem na amplitude da oferta. Derrapou por tantos anos para comprovar sua utilidade que hoje em dia não faz mais diferença. A própria popularização da banda larga pela telefonia vem cobrindo o espaço por onde a rede elétrica poderia crescer. Vão restar uns usos localizados.

Eu ainda ficaria de olho em alguns trecos do gráfico do Hype Cycle.
- impressoras 3D
- Interfaces novas como reconhecimento de gestos, Gaze, etc...
- Robôs, de uma forma geral
- Expansão humana... ou H+... transhumanismo, proesthetics e esses bagulhos.

tá tudo lá... tá tudo aqui...

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