Os últimos serão os últimos
TweetQuer um caso exemplar sobre como a internet muda o negócio de jornais??? Pois conheça a história do jornal Post Och Inrikes Tidningar, que nasceu na Suécia em 1645 para levar notícias do governo e anúncios de falências aos leitores.
De acordo com a Associação Mundial de Jornais (WAN) ele é o mais antigo periódico do mundo ainda em circulação. O primeiro conhecido é o Acta Diurna, que surgiu em Roma cerca de 59 A.C, para divulgar os feitos de Julio Cesar.
Blá, blá, blá... internet... segmentação... queda de lucratividade... inovação... geração conectada...
... o jornal decidiu, em dezembro, virar somente uma publicação-online.
"Agora seremos muito mais acessíveis", disse o diretor do jornal, Roland Hoglund. Somente três exemplares serão impressos em papel e armazenados em bibliotecas para consulta pública.
A Internet não é o fim dos jornais em papel. Mas é um desafio maior do que já presenciaram desde a invenção da prensa de Gutemberg em 1447. Somente a TV abalou tanto assim essa indústria. Entre 1940 e 1990, o púlico leitor nos EUA caiu de um para cada dois adultos para um em cada três. Essa foi uma época de grandes choradeiras... O fôlego só surgiu qdo o USA Today criou o jeito de jornalizar que conhecemos hoje, com muita figura, cor e notícias curtas. Só que isso não é mais o suficiente...
e..
Óbvio que a Suécia não é o Brasil. Por isso, a população daquele país tem muito mais chances de ler o informativo digital do que 2/3 dos brasileiros. Mas... esse um terço do mercado brasileiro - que lê, compra e tem vida econômica - não tem uma "cara" sueca?
1 comentários:
Oi Gilberto,
Vim aqui agradecer o comentário (estou lisonjeada) e topei com este post que dá o que pensar. Lembro quando a Byte (revista) ficou on-line e do quanto "me informo" fazendo a ronda dos jornais na Internet (embora adore uma revista). Aí penso na nova geração da nata que acessa a internet falando miguxês...
Beijos
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