Novidades pra quem pode (ou pensa que pode)
TweetFeliz Carnaval! É o título (escolhido pelo editor) da minha reportagem publicada na revista Estadão Investimentos, na seção Consumo (no site, este texto não é aberto ao público). A pauta era resumidadente assim: definir boas compras para quem gosta de tecnologia, porém não é deslumbrado a ponto de comprometer o orçamento doméstico logo no primeiro trimestre.
Embora seja uma reportagem sobre compras, há boas DICAS sobre os NEGÓCIOS e os consumidores ligados em tecnologias on-line de comunicação.
Mostro lá que nem todo mundo é novidadeiro. Nem todo mundo está disposto a ser cobaia da primeira versão de algumas bugigangas eletrônicas. Nem todo mundo põe o consumismo acima do planejamento financeiro. Nem todo mundo cai nas garras da voraz indústria tech.
Como o que diz o o coordenador geral do Provar (Programa de Administração de Varejo) da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo, o prof. Claudio Felisoni. As novidades começam com preços elevados e em poucos meses caem até 30%, quando passam a incorporar outros perfis de consumidores, menos obcecados com novidades. É assim que a indústria de eletroeletrônicos funciona. Ela depende dessa capacidade inovadora para estabelecer nichos de consumo com MARGENS MAIS ALTAS.
Eu sempre me pergunto se não há dicotomia entre o consumismo nerd e as teorias de que vivemos numa Sociedade do Conhecimento e no Paradoxo da Escolha. Se as pessoas têm mais acesso à informação e há oferta quase infinita de novidades em tempo recorde, por que insistem em manter um comportamento típico dos Anos Dourados? Nesse aspecto, gostei muito do que disse a analista de data intelligence do site de videos WeShow, Louise Martins. Ela tem na mira a compra de um celular Nokia N95 e vê esse produto, lançado há seis meses, como um bom substituto ao iPhone. “Na hora de gastar meu dinheiro, optei pelas ferramentas em vez de me preocupar com data de lançamento”, destaca Louise.
Uau!! Uma luz no meio dessa obscuridade consumista.
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