Privacidade é coisa de velho?
TweetO meu artigo na edição de outubro da B2B Magazine coloca algumas questões sobre a PRIVACIDADE atualmente. Fico cada vez mais impressionado como a geração mais jovem não dá o mesmo valor para esse conceito como os mais velhos. Eles parecem mesmo gostar de exibir-se em detalhes. Creio que levam em consideração o retorno com isso. Sabem que vão ganhar algo em troca e talvez percam muito se fecharem-se.
Nunca vi estudos e números sobre isso. Então, tudo fica muito no apontamento de alguns fatos e depoimentos. O principal é de Michael Geist, especialista em leis e Internet da Universidade de Ottawa. Ele diz que falar em privacidade é um oxímoro. A tecnologia permite rastrear ao mesmo tempo que permite esconder dados. No artigo Technology's challenge to privacy publicado na BBC ele diz que parte da inquietude que surge e aumenta não tem muito a ver com o receio de ser vigiado, mas é que a privacidade tem se tornado irrelevante.
Parece mesmo que, assim como o e-mail virou coisa de velho (sendo trocado pelos mensageiros online, scraps e comentários em blogs), a privacidade ficou estigmatizada.
O assunto já era destaque na Wired de 1999.
É claro que sobrevivem algumas questões. Por exemplo, usar dados de outros para obter vantagem continua sendo uma extorsão.
É uma questão nova, principalmente para advogados que gostam do tema. Por aqui, tento me adequar à nova conduta.
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